Ébrio
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 16 June 2015
Por mais que se prolongue a meu lado,essa tal de solidão.
No quadro pintado é a noite coberta de lágrimas, arte em si numa cegueira temporária.
Não bebo sozinho as mágoas com que me engasgo, escondido neste ponto de ruptura com essa tal de solidão.
Cada copo que bebo foste tu que me provocaste a pedi-lo, sabendo muito bem a minha fraqueza.
E eu bebo, um a seguir ao outro, ansiando o teu riso.
Riu-me da minha figura, olhando-me ao espelho, com essa tal de solidão.
António Tê Santos "O Tugúrio Escalavrado"
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 9 June 2015Coisas do Tempo
Autor: Aline Oliveira on Monday, 8 June 2015O que aprendemos com o tempo?
Que nem tudo é pra já;
Que não vamos morrer
Se não tivermos agora.
O que o tempo quer da gente?
Apenas paciência,
Porque quanto mais desesperados,
Mais o tempo demora a passar.
Um pouco mais
Autor: Paula Correia on Tuesday, 2 June 2015Silêncios e melodias...
Autor: Horacio Graça on Thursday, 28 May 2015Pateira
Ois da Ribeira
Águeda
Aveiro
Fome do tempo
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 27 May 2015
A Oeste segue-me deleitosa
e vigilante
a vida transbordando de assédios
segurando a tirania do tempo
que me vence,veloz
devastando qualquer rota
onde caminho inseguro
rumo à eternidade
em trilhas magnificas
de silêncios evocados num lamento
que nem mais me conforta
Terral
Autor: Maria José Macedo on Tuesday, 19 May 2015saCrifiCIO
Autor: Alberto Cuddel on Saturday, 9 May 2015Largo dali
Autor: Paulo Sousa on Tuesday, 5 May 2015
Passou mais um dia onde até de tempo são feitas as lendas
A mais um padeiro que de manhã faz notáveis merendas
Mais um dia ao lado do nada que fica no largo dali.
Nesse nada de largo com casas sem tormentas
O cuco falso do relógio dá na parede umas horas lentas
A mais um relojoeiro que perdeu um parafuso pois vive no largo dali.
Passou mais um dia ao lado do nada que fica no largo dali
Já sem espera, sem gosto e desgosto, sem queixume ou ardume