Vou existindo em todas estas noites, todas tão iguais.
Todas tão merdosas. Enfim, queixo-me de dores que todos sentem.
Acredito que as sintam de maneira diferente.
Que não lhes doa tanto quanto a mim.
Mas neste pequeno espaço onde tudo me dói intensamente a minha confusão é grande.
Dói me não sei o quê em dias tão tristes como a tristeza de saber quem me magoou.
Fodasse eu devo estar amaldiçoado. Vão existindo bruxas sem eu de facto acreditar nelas.
Mariana
Autor: Carol on Tuesday, 11 August 2015Mariana andava
Andava pela rua
Mariana olhava
Olhinhos de lua
Mariana sorria
Linda e toda nua
Seus olhos viam o presente
Seus ouvidos, ouviam o passado
Era sempre sorridente e amava frango assado.
António Tê Santos "O clarão ético"
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 29 July 2015Ventre de silêncio
Autor: fernanda r. mesquita on Monday, 20 July 2015
Há algo que sobressalta e transforma
o ideal poético que rodeia a ideia do casamento.
Há algo que altera em estilhaços o quotidiano;
a distracção que nasce do descuido,
António Tê Santos "O Voo crespuscular"
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 15 July 2015Oceanidade
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 14 July 2015
(...)revelem-se todas as
porções de eternidade na posse dos tempos
Cantem-me todos os Divinos momentos
em hinos acalentando
ondas de oceanidade perfeita
...E decerto multiplicarei tuas praias longínquas
com marés de afagos sitiados
na fartura da tua graciosidade
onde não mais mora a tristeza
onde em canções mediterrânicas
Maresias Indiscretas
Autor: Paula Correia on Thursday, 9 July 2015Rosa Dos Ventos
Autor: Rhodys de Rodri... on Tuesday, 7 July 2015Põe a vida em movimento,
Rosa dos ventos.
Segue teu caminho ao relento,
Trazendo a vaga vida adentro;
Rosa dos ventos.
Nem os dias e as horas contam mais o tempo.
Nem a lua e o sol servem mais ao firmamento.
Tudo se tornou vago
Entre tua despedida e esse momento.
Pôs a vida em movimento,
E a minha no mesmo lugar.
Passageiro de mim
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 1 July 2015
Cansei de ver
brigas,rotinas
ódios, esquecimentos
toda uma ditadura levada
numa toada de palavras
onde espelhamos
os retalhos de vida alheios
aos perdões por dizer
aos fracassos por resolver
– Morri quando deixei
de ver
aquele teu sorriso
NÃO ESCREVER!
Autor: Oseias Faustino... on Wednesday, 24 June 2015NÃO ESCREVER!
Não!
Pequena palavra forte...
Às vezes certa!
Às vezes errada!