A doença da moral
Autor: Reirazinho on Sunday, 25 December 2022Nem com um milhão de ensinamentos
pode-se morrer ligeiramente virtuoso.
A virtude sofre das mazelas do mundo,
decai sobre todas às almas pecadoras,
se corrói nas entranhas da matéria;
Como um parasita, suga o espírito.
A virtude enferma o homem doente,
o enfraquece com um suposto ideal.
Diria que a virtude é a doença sem
prognóstico, mas até estimulada
pela medicina: nossos valores morais.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Sunday, 25 December 2022reflito nos vereditos que desaguam em tanta malevolência; que se inspiram na corrupção de muitos livros didáticos; que expulsam a ternura que aflora ao rosto dos homens.
INSTINTO CRIATIVO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 24 December 2022os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Friday, 23 December 2022evito a poeira que flutua no ar para refletir no mundo e nas suas crises deprimentes; para rebater as suas misérias e os seus transtornos duradoiros; para divulgar as suas atrocidades.
Da brincadeira de amar
Autor: Reirazinho on Thursday, 22 December 2022O desejo de amar faz do homem
um ventríloquo do mero acaso.
O peito pula e grita como lástima,
se preciso, queima a centelha
necessária pra se viver ouvindo.
O amor sacrifica o orgulho,
é uma liturgia dos antigos deuses,
uma espécie de velho augúrio:
Ritualiza o pecado e invoca
o sublime e puro bem-estar.
Horas andarilhas
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 21 December 2022AMAVÉL SANTUÁRIO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 20 December 2022DOS POEMAS QUE FIZ PARA ADÉLIA
Autor: DAN GUSTAVO on Sunday, 18 December 2022A internet matou a arte
Autor: Reirazinho on Saturday, 17 December 2022A internet assassinou a arte,
deixou em seu caixão o resto,
largou suas flores do fim
no funeral da criatividade.
A internet negando o ócio,
promove o neoliberalismo,
estamos sumindo como pó,
e a revolta se tornando pop.
Tudo é toda uma mesmice,
não tem algo surpreendente,
velamos um passado familiar,
num eterno retro futurístico.