Quando eu morrer não quero choro nem vela,
Quero seus traços únicos na aquarela.
Pinte sem se importar com a técnica,
Tudo passa...até o tempo!
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 12 October 2022
Tudo passa…até o tempo por uma fresta de solidões inesgotáveis
Quando entardece dentro da alma o silêncio fenece absurdamente degradável
Assim se dessdenta a alma ao lavar-se no odre de cada prece lastimável
Tudo passa…até o tempo esquartejado por trilhões de segundos deploráveis
Palavras ardentes são a sequela das desilusões amarguradas e recicláveis
Desagua dos céus um aguaceiro de ecos atónitos e inconsoláveis
O tempo voou e a morte o levou
Autor: Reirazinho on Wednesday, 12 October 2022
Lembrada pela saudade que estivera,
Mesmo na fase adulta,
Queríamos voltar com ela.
Andorinha
Autor: Reirazinho on Wednesday, 12 October 2022Veja a andorinha como voa
Tão à toa que não chora só
Ruflando tranquila, tão boa,
Pois voltará como um faraó
Ao deserto da infinitude.
Eu queria estar na nuvem dela,
Bailar sossego da solitude,
E convidar a primavera
A assumir o meu brilhar.
Espere
Autor: Reirazinho on Wednesday, 12 October 2022
É melhor quando você está comigo
É bom quando penso em você
Sinto-me útil quando faço algo contigo
a falésia desmedida
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 11 October 2022o poema fundamenta sortilégios benignos quando a ambiência derredor é inclemente: ele multiplica-se numa campânula que se fratura para gerar erudição; e a textura crassa da morte já não persiste quando ele destapa uma ovacionada melodia.
DESAFIOS
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 11 October 2022À ESTÁTUA DE CARLOS
Autor: DAN GUSTAVO on Monday, 10 October 2022Murchado e esquecido
Autor: Reirazinho on Sunday, 9 October 2022
Murchado e esquecido,
Afrouxado pelas minhas escolhas,
Abandonado em um hospício,
a falésia desmedida
Autor: António Tê Santos on Sunday, 9 October 2022observo as astúcias mundanas para nelas entretecer filamentos de sinceridade; para obstruir os sentidos inúteis que compreendem; para censurar os esmeros perversos que integram nas suas tortuosas ordenações.