AMAVÉL SANTUÁRIO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 20 December 2022DOS POEMAS QUE FIZ PARA ADÉLIA
Autor: DAN GUSTAVO on Sunday, 18 December 2022A internet matou a arte
Autor: Reirazinho on Saturday, 17 December 2022A internet assassinou a arte,
deixou em seu caixão o resto,
largou suas flores do fim
no funeral da criatividade.
A internet negando o ócio,
promove o neoliberalismo,
estamos sumindo como pó,
e a revolta se tornando pop.
Tudo é toda uma mesmice,
não tem algo surpreendente,
velamos um passado familiar,
num eterno retro futurístico.
LIDA DIÁRIA VIDA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 17 December 2022O TREM DE MINÉRIO
Autor: DAN GUSTAVO on Saturday, 17 December 2022Epokhé
Autor: Rute Iria on Saturday, 17 December 2022"There, far remote, I shall lie unknown"
MACPHERSON, James "The Poems Of Ossian, The Son Of Fingal", 1762
Cris, Abyssus abyssum invocat.
Soleva ao hiperurânio. Maranata (*) -
- desitiva ou seráfica - refracta
Num balsedo. Em diaptose, o entretom mate -
- loesse flamispirante dum xamate.
Mas libra-se, epacmástico. Em sonata (1),
Pleroma d'asseidade que, mediata,
Grateia por um secesso (2) que dilate
Minha missão
Autor: Reirazinho on Saturday, 17 December 2022Chacoalhar como um pandeiro,
estremecer como um bumbo
e dançar na loucura da vida:
minha missão nesse mundo.
Quero fazer do melancólico
uma piada de mal gosto,
quero ser um palhaço louco
rindo do ingênuo bucólico.
A vida é sobre o intérprete,
um filme sem roteiro,
talvez sem todos os atores,
uns rasgam, outros, vespeiro.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Friday, 16 December 2022engendro uma terapia contra a dor através de versos que eu seleciono contra as emboscadas às minhas quimeras: através de pétalas que caem dum edifício violento para revestirem os meus sobressaltos.
Enterro do cosmos
Autor: Reirazinho on Friday, 16 December 2022Meu destino é tentar suportar,
Um dia serei enterrado no cosmo,
as nebulosas ao pó me levarão.
O buraco negro sugará os ossos,
e então, o velório será estelar.
Nada jamais restará no mundo,
nem mesmo os meteoros desse.
Debruçado ao sofrimento,
abraçado a chuva de meteoros,
pesadas e tão dolorosas
apedrejando com tormento.
Hei de explodir com meteoritos
quebrando o meu universo.