equações caprichosas
Autor: António Tê Santos on Saturday, 22 January 2022pairo livremente sobre os fundamentos dos meus anseios quando emendo as minhas pesquisas contrafeitas; quando dilacero as missivas dos meus problemas infecundos; quando compreendo o meu pranto para depois o arremessar parao recetáculo das minhas deceções.
O ÚLTIMO AMANHÃ
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Friday, 21 January 2022Metamorfoses
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 20 January 2022LUZ
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Wednesday, 19 January 2022Eu sou
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 18 January 2022Eu sou hábito
Um habitat
A solução de quem escuta
A marcha solitária e certeira dos cavalos
Um afago, uma consequente cura
Que até tem misericórdia
Dos ratos do porão
Eu sou trato perfeito, a justiça
Em gotas temperadas de quem sabe esperar
Eu sou a paz
De todo aquele que permite abrandar !
Eu sou arte , até o terrível trovão
E sou a flecha que se desvia do alvo planejado
Eu sou árvore frondosa
A madeira do machado
Não permito o alvo da morte
Daqueles bem treinados
A Despedida
Autor: Reirazinho on Tuesday, 18 January 2022 Cruzem-me as mãos.
Quero posar para a morte.
Mas não vos direi “mais luz”
Nem haverá êxtases, eu vos juro.
A paisagem infiel, lenta, confusa,
Será a cinza sem cor, sem cor.
Apenas a cinza sem cor.
Mas antes que venha o silêncio,
Trazei-me o intérprete.
Porque há o nada e o sempre.
Mas trazei-me o intérprete
Antes que venha o silêncio,
E antes que eu vá, como irei,
Sem vos contar o fim.’’ (Antônio P. de Medeiros)
equações caprichosas
Autor: António Tê Santos on Monday, 17 January 2022há poetas que nascem em lugares bafientos donde a generosidade se esgueira; e prosseguem pelos trilhos ácidos da vida onde angariam conversas que inscrevem no fulcro das suas emoções.
Amar
Autor: WILSON CORDEIRO... on Monday, 17 January 2022Eu amo
Uma pronúncia quase perpétua
Em todos os alfabetos possíveis
O que apetece o coração
Ou que talvez não se acredite
Em flechas desgovernadas
Que persistem
Enlutando a proposta
Dias melhores do porvir !
Enclausurado eu canto
Porque na vida não se admira ,
Nem espanto , nem pranto
Suportar a vida sem encanto
Há prazeres tantos a
Apaziguar !
Uma língua universal se concretizará
E destas
Cada palavra em que me abrigo
E tirado de todo mundo
Traição
Autor: Reirazinho on Monday, 17 January 2022O ato mais ignóbil de todos:
confiar o coração ao cirurgião
com seu bisturi sujo de almas.
Higiene precária na lâmina
percutindo, veia por veia;
Ele sova a aura inocente,
em problemas, distrações,
ou indulgências da mente.
Magoa o outro e não liga,
pois, pagaram-lhe o preço
da esperança pouco perdida.