Acróstico

LÁ LONGE

LÁ LONGE

Lá longe, longe perdido nas águas profundas
Do rio que corre, que passa entre as fragas
De seixos escorregadios onde sofro sozinho
No respirar de um simples suspiro de dores

Sede partilhada da tua boca sobre ondas
No desaguar da foz, andam as andorinhas
Nevoeiro de murmuro de uma oração ausente
Feita de argila estéril, seca de morno sangue

Homenagem as Mulheres.

Homenagem as Mulheres.

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Mãe, amiga, esposa e companheira,

uma verdadeira GUERREIRA,

leal, carinhosa e parceira.

Hoje trago esta singela homenagem,

em nome de todos homens.

Reverenciamos as mulheres de todas as idades,

e oremos a Deus por interseção da Virgem Maria,

Suas bênçãos para todas as mulheres neste seu dia.

Leandro Campos Alves.

08 de março de 2015.

Leia mais: http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/

Depois

Depois...
acho que ja estava morto
lembro-me de rir
e de achar um absurdo
o gozo do poder
ser livre antes de partir.
Depois...
o prazer de ficar hirto
às palavras ficar surdo
e  a ordem ignorar
entre eles o desacordo
entre o morto a fingir
o poder a ordenar
e o vacuo entre os dois
e depois
lembro-me de rir
acho que já estava morto!

CONTADOR DE HISTÓRIAS - ACRÓSTICO

Contando toda história que nos brota como flor
Onde quer que haja vento que lhe possa escutar
Na certeza de calar com poesias toda a dor
Todo o mal e todo o sangue que no mundo foi brotar
Ainda que nos haja muita guerra e má vontade
Do fundo dessa arte ainda virá outra realidade
Ou qualquer sopro de certeza que nos vala a pena ter
Reunido em cada linha que o mundo possa ler

póstumo

um repasse escuro e frio na parede caíada
a brisa gelada que foge esguia pela janelas
é a noite mais longa que impede a alvorada
apagando o sol posto pintado em aguarelas

Traços tremulos riscam rugas da mão mais velha
banham-se pincéis gastos em copos de cerveja
e a tela que nasce no corpo amante quase filha
minha e da sorte maldita da pintura a aguarela

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