Tristeza
Estação Depressiva
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 12 August 2021ESTAÇÃO DEPRESSIVA
Tic – tac, eu tenho um Dom!
Não poderoso, nem esquizofrênico
Diminutas horas informadas pelo ROLEX de ouro
Inútil bem que não possuo ...
Nas andanças deste tempo as vezes paramos ...
Mas não visitamos o interior de nossa essência.
Tenho como adereço alguns relógios
Que que não importunaram minha conta bancaria
Não são tão famosos, mas registram um tempo tão artificial para mim,
Meu DOM é marca de um relógio Chinês.
Mas poderia ser a servidão não adormecida,
Sufocado por si
Autor: Reirazinho on Friday, 18 June 2021Palavras sufocam minha garganta,
ao mesmo tempo que querem sair,
ficam soterradas na ansiedade.
Obsoleta vida que desalenta,
olhando o horizonte...
ermo sofrimento a banhar-me;
preto é a cor dos meus ossos,
cinza a cor do meu mundo:
paisagem impressionista: minha vida.
Sufocado por si próprio, asma mortal,
olhando as estrelas...
linhas tortas descrevem o monólogo,
fatídico ser humano buscando o fim.
Monotonia mental, cotidiano vivo.
Musicalidade profunda me atinge,
Túneis de pensamentos perdidos
Autor: Reirazinho on Thursday, 10 June 2021Concordância
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 9 June 2021A esperança que envelhece e não morre,
o amor que se transmuta e usa uma nova blindagem
por constantemente consultar o espelho da moda atual
solidão é a concordância dos órgãos literais em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
fé cativa domina sentimentos,
e não desanima aqueles tem fé ,
qualquer dano sentimental que se faça ,
danifica toda uma ordem de vida .
ano novo , sentimentos em discordância
mais um ano ,tentando entender o que viver.
não sabemos para que festividade correr
Tristeza e solidão
Autor: João Mil Homens on Sunday, 6 June 2021Refugiei me no medo e na mentira
Com a esperança de um mundo de fantasia
Onde tudo podia e nada de mal me aconteceria
Tornei-me numa vitima do pecado
Por isso refugiei-me no passado
Porque a verdade doía
E assim me despeço
Mórbida Reflexão
Autor: Reirazinho on Thursday, 3 June 2021Mais um anoitecer pensando em outrora, nostalgia que deveria me pungir, só me deixa desvairado com uma utópica felicidade. Algo falta para compensar o meu vazio. Aniquilo a mim mesmo com meus devaneios[...]. O perecimento me trará paz.
Afogado em gritos sanguíneos
Autor: Reirazinho on Thursday, 3 June 2021Em miríades de delírios criei o afastamento do meu eu.
No fervoroso ardor em ver o prazer de outrem que não respinga em mim.
Eu sou como um demônio que sobrevoa a vila dos prazeres dos arcanjos.
Eu grito por dentro; minha garganta rasga e transborda o sangue rubro.
Quase rubro, é da cor de uma rosa que sangra, como um flamingo perdido;
Diria Anne S., mas eu a memetizo, pois como disse, afastei de meus próprios ideais
Quadro disforme
Autor: Reirazinho on Sunday, 30 May 2021Detestei amar àquela donzela
Coração pinta a aquarela
Gotejamento de tinta fulcral
Que respinga quadro surreal
Angústia disforma a beleza
Sangue lacrimal escorre pureza
Mausoléu de paixão lacrada
Enterrada a obra enleada
Vendido ao amor bulício
O trabalho puramente exício
Minha Pandemia
Autor: Elaene Suzete d... on Friday, 21 May 2021Minha Pandemia
É recheada de horas mortas sem lugar para as enterrar.
Fico à deriva de falar com alguém mesmo que seja numa tela.
Que nem dá para ver direito os olhos!
Visto que eles dançam como estivessem na chuva perco o assunto… entristeço… de saudade!
Quero abraçar os meus filhos, os meus netos.
Quero a viver!
Sinto-me amordaçada, sem hipótese de revoltas.
Amor e não guerras, protestos que marcaram a minha adolescência.
Sem sol na quadra de vôlei. Nem filosofias no boteco.