Prosa Poética
Vulto de esquina
Autor: Famélico on Monday, 20 April 2015E surgiu me de repente, como todas as ideias revolucionárias.
Um olhar de amor
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 19 April 2015
Pintei de azul celeste
o mesmo olhar de amor
com que desperta
pulsante e farta
esta solidária manhã aventurada
Deixo a ressaca da noite
entregue a um tinto
generoso
com que me embebedo
no frutífero e saboroso
salivar das nossas bocas
sem credo nem medo
Não estou vendo a hora
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 16 April 2015
Não estou vendo a hora
pra te cobiçar
toda
desfragmentada sem penhora
em laivos embebidos em tantos
vestigios de pujante alegria inventada
qual metáfora desertora
Não estou venho a hora
de te agitar palpitante
cobrar-te excitante
todos os beijos que multiplicámos
Coube a mim
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 15 April 2015
Coube a mim essa
porção de saudade
colhida em unanimidade
quando sustento e personifico
teus beijos em rasgos de amor
e voracidade
Amadureci a paciência
que tempero noite e dia
mal se deite a lua por teus
raios empolgada
Coube a mim
imaginar-te assim
Barco
Autor: David Ferreira on Tuesday, 14 April 2015Começo por sofrer de ter visões e não as tenho.
Visagens, viagens, vertigens, passam. Por que não?
Coisas e terras que antes não me havia passado,
Nem pelo meu lado de fora.
Afinal, o que se passa quando por acaso algo por alguém passa?
Com ou sem ti...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 13 April 2015
Ensinaste-me todas as regras
do amor
atraíste-me em artes enamoradas
deste verbo romântico onde
repousam minhas flagrantes
emoções passionais
possuíste-me inteira
sem metades inventadas
nem arrependimentos ressarcidos
nesta vida tão fugás e passageira
Desembarcámos livres
Sede Infinita
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 12 April 2015Oh, Mãe do Céu
Autor: Miranda Maria on Sunday, 12 April 2015Quando o silêncio bate à porta
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 9 April 2015
Quando o silêncio bate à porta
asseguro-me feliz
das leves brisas
que teu perfume importa
soprando em convergências
sem demais interferências
do tempo
varrido no restolho de uma
fogueira ainda crepitando nos ventos
Quando o silêncio bate à porta
empunho todas as emoções


